ABPM apresenta alternativas para desenvolvimento da pesquisa e exploração de minerais nucleares

O Presidente da ABPM, Luís Maurício Azevedo, participou do XV SIEN, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2024.

Em sua participação no painel “Urânio – reservas nacionais e perspectivas de aumento da produção de combustível” o Presidente do Conselho da ABPM defendeu uma regulamentação que traga participação e protagonismo do setor privado sobre as atividades de pesquisa e produção de urânio. “Atualmente entre 10% e 14% da energia elétrica produzida no mundo é de fonte nuclear. Entre as principais substâncias empregadas está o urânio que, por problemas geopolíticos, vem apresentando dificuldades de produção e suprimento para países ocidentais e praticamente 75% da produção vem de 4 países: Cazaquistão, Namíbia, Canada e Austrália, explicou Azevedo.

Azevedo destacou que observa-se o aumento do preço e da demanda por essa substância, havendo dificuldades em ampliar sua produção no curto prazo. “Trata-se de uma oportunidade que o Brasil pode aproveitar. Para isso, precisamos retirar barreiras e criar incentivos para pesquisa mineral e produção de urânio pela iniciativa privada. Lembrando que no rastro das pesquisas de uranio, certamente novas substâncias e jazidas serão identificadas. Fazendo um paralelo com corrida do Lítio e das Terras Raras que fizeram surgir no Brasil cerca de 50 novas empresas”, disse.

Azevedo antecede que mesmo fenômeno deve ocorre com uranio, permitindo manter o fluxo de capitais e recursos para o Brasil, que percebe-se sendo interrompido com a queda do preço do lítio.

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